Jovem sofre queimadura de água viva no braço e quer tatuar animal após 'experiência' no litoral de SP

  • 27/08/2025
(Foto: Reprodução)
Jovem é queimado por água viva e diz que irá tatuar o animal no local do ferimento Um jovem de 21 anos pretende tatuar uma água viva no braço após viver o que considera uma “experiência única”: ser queimado pelo animal. Lucas Henrique Martins contou que sofreu o ferimento durante um mergulho na Praia do Boqueirão, em Santos, litoral de São Paulo. A história viralizou, e o vídeo publicado por ele ultrapassou um milhão de visualizações na internet (assista acima). O caso aconteceu na altura da Avenida Conselheiro Nébias, no último sábado (23). Martins relatou que estava acompanhado de amigos e entrou no mar para dar um último mergulho antes de ir embora, quando sentiu que havia esbarrado em algo. Apesar da dor, ele afirmou que não ficou traumatizado, pelo contrário. "Não é todo mundo que é queimado por uma água viva. Claro, tem gente que não quer, eu também não queria, mas é uma experiência única. Você sente a dor, a dopamina e a água gelada. Foi maravilhoso", disse Martins, que pretende tatuar o animal no local da queimadura e guardar a experiência para contar aos filhos futuramente. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Jovem é queimado por água viva e diz que irá tatuar o animal no local do ferimento Arquivo pessoal Queimadura "Deu um choque, uma fisgada, e minha única reação foi tirar o braço. Mas mesmo assim continuou queimando. Eu falei: 'Não é normal, o que aconteceu aqui?'. Saí correndo do mar, gritando na hora”, lembrou o jovem. Martins contou que sua primeira reação foi esfregar o braço com a outra mão e lavar o ferimento com água gelada - procedimento que não é indicado por especialistas -, mas a dor persistiu. Ele chegou a pesquisar no ChatGPT o que fazer, mas recebeu ajuda da mãe de uma amiga, técnica de enfermagem, que lavou o braço com soro fisiológico e aplicou uma pomada calmante. “Melhorou bastante, mas continuou ardendo. Foi só no dia seguinte que realmente passou”, contou o jovem, que chegou a ficar com o braço imóvel por aproximadamente 40 minutos após a queimadura. Após os primeiros cuidados, Martins procurou o Corpo de Bombeiros, sendo orientado a monitorar o ferimento e ir ao hospital caso surgisse algum sintoma. “Fiquei com um pouco de tontura no começo, mas acho que foi por conta do nervosismo”, afirmou. O que dizem os especialistas Ao g1, o biólogo marinho e mergulhador Alex Ribeiro explicou que as águas vivas são comuns na região e, nesse período de inverno, são carregadas pelas correntes marinhas. Ele detalhou que os tentáculos do animal possuem pequenos espinhos, que são liberados durante o contato com a pele como pequenos dardos. "No caso do ser humano, quando acontece esse tipo de ferida, ele vai ter a sensação de coceira, por conta das espículas que foram deixadas ali no braço, as que estouraram e as que não estouraram”, comentou. Ribeiro reforçou que não se deve coçar a área atingida, pois a substância pode se espalhar. Eric Comin, também biólogo marinho, acrescentou que não se deve aplicar água doce, areia ou urina na região atingida. “O indicado é utilizar vinagre. Em casos mais graves, a indicação é que a vítima procure um pronto-socorro imediatamente”, alertou Comin. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

FONTE: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2025/08/27/jovem-sofre-queimadura-de-agua-viva-no-braco-e-quer-tatuar-animal-apos-experiencia-unica-no-litoral-de-sp.ghtml


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