Colombianos ligados a esquema de tráfico de drogas e empréstimos que movimentou R$ 100 milhões são presos no interior de SP
29/05/2025
(Foto: Reprodução) Operação Bogotá ocorre em várias cidades da Baixada Santista, Vale do Ribeira, além de Campinas e Itapeva. Polícia Civil cumpre 15 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão em ação coordenada pela Delegacia Seccional de Registro. Polícia Civil realiza operação contra quadrilha suspeita de movimentar mais de R$ 100 milhões
Dione Aguiar/ Tv Tribuna
Nove colombianos foram presos na Operação Bogotá, da Polícia Civil, que é realizada nesta quarta-feira (29), em várias cidades do estado de São Paulo. Eles fazem parte de uma quadrilha que realizava empréstimos com juros abusivos, inclusive para traficantes, além de cometer os crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e financiamento ao tráfico de drogas.
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A operação é coordenada pela Delegacia Seccional de Registro, no Vale do Ribeira, e ocorre em Santos, Guarujá, Praia Grande, Peruíbe, Registro, Campinas e Itapeva.
A operação teve início por volta das 2h15, com equipes se deslocando para várias cidades. De acordo com a corporação, estão sendo cumpridos 15 mandados de prisão temporária e 29 de busca e apreensão domiciliar.
Ao g1, o delegado Marcelo Freitas, da Delegacia Seccional de Registro, responsável pelo caso, disse que 10 pessoas foram presas, sendo nove colombianos. Também foram apreendidos entre 10 e 12 veículos, motocicletas, documentos e dinheiro.
Operação é coordenada pela Delegacia Seccional de Registro. Todos os presos serão encaminhados para o município
Dione Aguiar/ Tv Tribuna
O grupo é suspeito de atuar em um esquema de empréstimos ilegais, com cobrança de juros diários e, em alguns casos, ameaças ou violência contra quem não conseguia pagar.
A Polícia Civil também identificou que os criminosos tinham relação com traficantes, o que reforça a ligação com o crime organizado. “Já apuramos que também estão emprestando dinheiro para traficantes de drogas, financiando o tráfico”, afirmou o delegado.
De acordo com ele, a investigação conseguiu comprovar que a organização movimentou mais de R$ 100 milhões em um curto período de tempo.
Grupo é suspeito de atuar no Vale do Ribeira e na Baixada Santista
Dione Aguiar/ Tv Tribuna
O nome “Bogotá” foi escolhido, segundo o delegado, por causa da ligação da quadrilha com a Colômbia, país de origem da maioria dos envolvidos.
Apesar de a operação ocorrer em várias regiões, Freitas disse que o grupo atuava mais fortemente no Vale do Ribeira e na Baixada Santista. "Prendemos os que atuam mais intensivamente aqui. Mas já verificamos que têm relação com grupos de outras regiões também”, afirmou. Todos os presos estão sendo levados para a Delegacia Seccional de Registro, onde o inquérito foi instaurado.
O delegado ainda destacou que esta é apenas uma fase da investigação, que começou há alguns meses e deve continuar. "É uma investigação complexa. Avançamos bastante, mas ainda temos muito trabalho pela frente. A primeira etapa deve terminar até o fim do dia”, concluiu.
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