Cachorra de Ruy Ferraz espera ex-delegado chegar em casa dois meses após a morte dele, diz viúva

  • 16/11/2025
Entenda o que se sabe sobre a execução do delegado Ruy Ferraz Fontes em SP Dois meses após a execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, morto a tiros em Praia Grande, no litoral de São Paulo, a cachorra dele ainda fica olhando para a porta do apartamento à espera do tutor. A informação é da viúva Katia Pagani, que revelou chorar diariamente de saudade do marido. “O luto será para sempre, vou aprender a conviver com ele. Todas as noites, quando deito ao lado do travesseiro dele, eu choro”, lamentou Katia, em entrevista ao g1. Ruy foi morto no dia 15 de setembro, após cumprir expediente como secretário de Administração na Prefeitura de Praia Grande. A Polícia Civil concluiu o primeiro inquérito sobre o caso, indiciando 12 suspeitos. Três deles, porém, foram soltos. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Segundo a viúva, Ruy adorava estar rodeado dos bichos de estimação: um gatinho e uma cadela chamada Luna, que sentem muito a falta do tutor. Cadela Luna era apegada ao ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, diz viúva Arquivo Pessoal e Reprodução “A cachorra que era mais apegada a ele fica sempre olhando para a porta do apartamento esperando-o chegar. Eu não falo o nome dele mais para ela, pois ela começa a procurá-lo”, disse Katia. Ela contou que o processo do luto tem sido muito difícil, mas busca seguir a vida, mesmo que muito triste. “Continuo rezando muito por ele e sinto muita falta dele. [...] Acredito que o que tem me ajudado primeiramente é Deus, depois meu trabalho, amigos e família”, afirmou. De acordo com Katia, as boas lembranças deixadas por Ruy em seis anos e meio de união estável jamais serão esquecidas. “Apesar da aparência de uma pessoa muito séria, ele era muito brincalhão comigo e minha filha. Sempre muito preocupado conosco e amante dos animais”, descreveu. Viúva de Ruy Ferraz, Katia Pagani chora de saudade do marido diariamente Arquivo Pessoal A mulher contou que acompanha os desdobramentos sobre o assassinato de Ruy com muita confiança na polícia. Apesar da conclusão do primeiro inquérito, Katia crê que as investigações irão continuar. “Tenho certeza que vão pegar todos os responsáveis”. Inquérito A Polícia Civil concluiu o primeiro inquérito sobre a morte do ex-delegado-geral de São Paulo e indiciou 12 pessoas por homicídio e/ou organização criminosa. Para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), não há dúvidas de que o Primeiro Comando da Capital (PCC) está envolvido no planejamento e na execução do assassinato. A motivação e os mandantes do crime são alvos de outros inquéritos em andamento. Quem era Ruy Ruy Fontes foi delegado-geral de São Paulo entre 2019 e 2022 e atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil. Ele teve papel central no combate ao crime organizado e foi pioneiro nas investigações sobre o Primeiro Comando da Capital. Nesse período, Ruy liderou a transferência de chefes do PCC de presídios paulistas para unidades federais em outros estados, medida considerada estratégica para enfraquecer o poder da facção dentro das cadeias. O delegado Ruy Ferraz Fontes, assassinado a tiros na Praia Grande, Litoral de São Paulo. Reprodução/TV Globo VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

FONTE: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2025/11/16/cachorra-de-ruy-ferraz-espera-ex-delegado-chegar-em-casa-dois-meses-apos-a-morte-dele-diz-viuva.ghtml


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